Recentemente tive a oportunidade de acompanhar um infante, durante a hora do jantar. Infante este (criança de quatro anos e bastante espedita), sem grande vontade de cumprir a enfadonha tarefa de acabar com um pote de creme de cenoura. Recorrendo às minhas habilidades pedagógicas, considerei que era o momento de eu negociar uma história, entre colheradas de sopa cor-de-laranja. Claro que os valores democráticos (com certos limites) costumam funcionar com os petits, assim sendo, achei por bem dar a escolher uma série de histórias infantis.
_ "Branca de Neve"? _ "Capuchinho Vermelho?" _"Cinderela?"
Foi aí que a piquena diz : "a da Flor". Estou actualizada claro, e perguntei a medo, apenas para confirmar : "a Floribella?". E veio a confirmação. Na verdade, valores mais altos se levantam, e havia uma malga de sopa para ser comida. Sim, ali estava eu, a contar (em forma de Era Uma Vez) a história do último sucesso da SIC.
S.O.S contos de fadas... Precisamos de bruxas que não andem a comer o jardineiro... |
1 comentário:
Até sei quem é o petiz.....
Sabes as histórias deviam ser reinventadas, ou então contadas por quem sabe. Aconselho um livro Infantil que fala da temática: Quando o avô tem uma hemorregia cerebral.Juro que existe
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