sábado, setembro 30, 2006

S.O.S contos de fadas



Recentemente tive a oportunidade de acompanhar um infante, durante a hora do jantar. Infante este (criança de quatro anos e bastante espedita), sem grande vontade de cumprir a enfadonha tarefa de acabar com um pote de creme de cenoura. Recorrendo às minhas habilidades pedagógicas, considerei que era o momento de eu negociar uma história, entre colheradas de sopa cor-de-laranja. Claro que os valores democráticos (com certos limites) costumam funcionar com os petits, assim sendo, achei por bem dar a escolher uma série de histórias infantis.

_ "Branca de Neve"?
_ "Capuchinho Vermelho?"
_"Cinderela?"

Foi aí que a piquena diz : "a da Flor". Estou actualizada claro, e perguntei a medo, apenas para confirmar : "a Floribella?". E veio a confirmação. Na verdade, valores mais altos se levantam, e havia uma malga de sopa para ser comida. Sim, ali estava eu, a contar (em forma de Era Uma Vez) a história do último sucesso da SIC.

S.O.S contos de fadas...
Precisamos de bruxas que não andem a comer o jardineiro...

quinta-feira, setembro 28, 2006

As Doce sabem o que dizem


" Dói dói, dói dói,

tu és o meu heroi!

Dói dói, dói dói,

tu és o meu heroi!"

(...)

quarta-feira, setembro 27, 2006

cinema na esplanada


Esta semana são as três últimas projecções de Hitchcock, na esplanada da Cinemateca.

Quinta feira 28 - REBECCA

Sexta feira 29 - LADRÃO DE CASACA

Sábado 30 - JANELA INDISCRETA

As sessões começam às 22.30 (convém chegar antes) e os bilhetes compram-se, lá em cima, no bar..

E aposto que no sábado, o Sr. Benard vai dizer umas palavrinhas, sob forma de fechar o ciclo. São sempre momentos únicos.


segunda-feira, setembro 25, 2006

é uma casa portuguesa, concerteza!

...e se à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa com a gente!
Isto das pessoas escreverem comentários, é muito divertido!!!!
Às vezes não sei quem escreve, se puderem deixar a vossa graça, a gerência agradece.
Voltem sempre.
É concerteza uma casa portuguesa!


a saia


Acho mal - A saia da floribella está cada vez mais complicada e fina. Ó bem que é p'rás massa, ó bem que não é. Ícone que é ícone, respeita a indumentária. Quer dizer, é contraditório (e a puberdade não perdoa!) - " não é vergonha ser pobre, mas até gosto da saia cheia de berloques ", acho mal.
No outro dia (aqui atrasado), reparei e até corações dourados havia! Corações está bem (de acordo com os valores transpirados na série), agora dourado... coisas caras. E depois queixam-se que a juventude só queira comprar marcas (com exemplos destes em casa...).
Não entendo porque é que este assunto não está a surtir búlicio, nos meios de direito (por exemplo, o blog do Pacheco Pereira). Portugal está adormecido, sob o véu da falsa pobreza! Encaremos, com a virtude da massa indignada, as mudanças que atigem os flancos dos valores basilares!

domingo, setembro 24, 2006

notícias do mudo (cinema, note-se)


Encontrei a rival da Sra. Swanson! Chama-se Apolonia Chalupec, mais conhecida pelo nome artístico - Pola Negri (tem o seu impacto).
É polaca, mas tem este aspecto latino, que me chamou a atenção. Entrou em muuuuitos filmes, mas nunca tinha ouvido falar dela.
Dizem as más línguas (o que as biografias fazem a uma pessoa...) que foi amante do Rudolpho Valentino e do Charlie Chaplin (logo ele, tão caseirinho). E claro, rival dessa diva, do cinema silencioso, chamada Glória Swanson.
Podia ser portuguesa, sim senhora!

SANDWICHES

Não conheço ainda, mas soa-me bastante bem...fica a ideia.

restaurante

quarta-feira, setembro 20, 2006

Portugal,

se não gostares de ti, quem gostará?

segunda-feira, setembro 18, 2006

Uma pérola

Encontrei isto no blog do Teatro Estúdio mário Viegas. Espero que não seja considerado plágio...

TEATRO Por Mário Viegas. Crónica muito violenta, indignada, contra três bestas humanas inimigas de Portugal.
Está na moda arrasar uns «pobres diabos» que aparecem nos 4 canais de televisão que temos e chamar-lhes: javardos, vendidos, produto da incultura e estupidez, atrazados menstais, ordinários, oportunistas, prostitutas, gandulos, boçais… uns montes de Merda, enfim!...E lá se citam os nomes dos ex-actores de Teatro ou políticos como: o Baião, o Samora, o Zé Jorge Duarte, a Lídia Franco, o Monchique, a amiga Olga, o Luís Pereira de Sousa, o Pacheco Pereira, o Marco Paulo, a Rita Blanco, o Goucha… uns montes de figuras, enfim!...Mas ninguém tem a coragem de chamar os mesmos nomes a uns «intelectuais», «pensadores», «analistas», «comentadores», que escrevem e dizem os jornais e Televisão, as maiores enormidades. Mais grave ou pior que as desses «pindéricos» que (coitados) andam a ganhar a vida, sem se arrumar automóveis…Como são artigos ditos por malandrins e malandronas, que se infiltram num certo meio jornalístico, pela cama, pelos bares de opinião alcoólica, ninguém lhes toca.Vejam lá se não são tão ordinários (ou mais!) do que os outros?!Passo a citar:CLARA FERREIRA ALVES – (uma pirosa, de cabelo mal-pintado, que fala pretenciosamente de tudo e todos, antes de atender um senhor que se segue… na SIC)«(…) em Portugal não acontece nada (…) Portugal só é falado a reboque da Espanha (…) o nosso ritmo é o dos povos infelizes, com muito passado, pouco presente e nenhum futuro.»Basta!!! Esta «amiga Olga dos intelectuais» deve andar na pré-menopausa dela e a confundi-la com o Povo Português. Pirosa!!!!! Volta amiga Olga, que estás perdoada!!!!VASCO PULIDO VALENTE – (um homenzinho balofo, a destilar cubos de gelo para Whisky, por todos os lados e que já nos sacou dinheiro como Secretário de Estado da Cultura!!!)«(…) Portugal, culturalmente não tem grande interesse, à excepção de 2 ou 3 coisas: a nave Alcobaça, o Convento de Cristo e uma e uma ou outra curiosidade. (…) os portugueses não lêem ou lêem lixo! Mas leio eu vários amigos meus e não vejo porque motivo o Estado nos sacrifica à estupidez da Raça!»Basta!! Vamos Ordinário Cobardola!!! Volta Marco Paulo, que estás perdoado, perante tais vómitos de ódio a si mesmo e à Pátria que lhe tem dado tantos «tachos»!!!...ALBERTO PIMENTA – (é um tipo que parece um gorila de rabo pelado. Julga-se humorista, escreveu um livro chamado «Discurso sobre o filho da puta», meteu-se numa jaula do Zoo, para ver as reacções dos outros. Mas os «outros» não reagiram, pois confundiram-no com um «macacóide» que estava ao lado dele a meter-lhe uma banana na boca.)«A Arte em Portugal não tem nada a ver com a vida (…) Há um egoísmo parfeitamente catastrófico que caracteriza os Portugueses (…) Lisboa é habitada por uma horda que usa fato e gravata e anda de automóvel, mas que não chegou sequer ao patamar mínimo da civilização urbana.»Basta!!! E ninguém lhe põe Pimenta no rabo, a ver se nos salta da nossa vida para fora? Volta Baião que estás perdoado!!!Estas citações são tiradas de artigos que escreveram em jornais. Quem lhes paga para escrever estas opiniões demolidoras, racistas, fascistas, pretensiosas e inacreditáveis?! Faltam tantos Almada Negreiros por aí, para demolirem nuns bons «Manifestos Anti-Cagões Intelectuais». Estes «seres pensantes» são daquela raça de portugueses que afirma:«- Este país é pequeno de mais para mim!»Então não chateiem e vão ser professores, analistas, cronistas para a Amazónia ou para o deserto do Saara!!! E como são feios, porcos e maus já estou a vê-los vomitar cólera contra mim e a dizerem:- Mas quem é que este medíocre do Actor Mário Viegas se julga, para nos atacar assim?!Estou-me a ralar para eles! Eles até não me vão ver ao Teatro há anos… Nem a mim nem a ninguém!!Voltarei, em próximas crónicas, a outros mitos de pé-de-barro! Se estes não andarem já a pensar como me hão-de calar a boca. É gente para isso e para muito pior! Até para lançar o gaz da «Verdade Suprema» na redacção do «Diário Económico». Cuidado!!

domingo, setembro 17, 2006

a inveja..


(! ainda há bilhetes sentados)

quinta-feira, setembro 14, 2006

aviso a esse vasto público




SÓ PARA DIZER que isto já está democratizado.
Já dá para comentar, sem problemas.

vaissandando



(Isto agora é mais para o sangue do meu sangue: não sei o que se passa aqui, ninguém consegue escrever comentários. Estou convosco, mas também não pérciebo.)
Tenho observado e paira por estas bandas uma incredulidade nada eutímica.
(Isto do eutímico tem a ver com o humor (estado de espírito), quando é eutímico está tudo bem, nem muito eufórico, nem muito depressed). Isto foi só um aparte para quem não se sinta à vontade com o termo.
E então (sempre útil para começar uma frase), nesta terra onde o metro é um húmus de olhares perspectores, andam à procura. O quê não sei, mas a intensidade com que todos se observam denuncia esse objectivo.
NÃO É POSSÍVEL SER ANÓNIMO em Lisboa, o transporte público não o permite.
Isto ainda tem muito que se lhe diga... por enquanto, acabo com um grande:
"Meditei (que fazer?) a gasta superfície do balcão
e, português derrotado, pensei:
"onde veio parar a madeira das naus!"
(do poema Guichê/ 3 de
Alexandre O`Neill)

terça-feira, setembro 12, 2006

era uma vez...


que todos diziam ser imperador.


na tasca do Chico


A tigresa triste canta a vida com nódoas negras. Para atenuar os hematomas fecha os olhos e projecta a voz que muitas vezes, não consegue sair com som de encher a sala.

segunda-feira, setembro 11, 2006

ele é o tal



Novembro está aí e ainda não adquiri os tiquétes..

!Coisa má linda.


sábado, setembro 09, 2006

clube de combate ou Cluedo

Tenho observado, através das minhas errâncias pela twilight zone, que a agressão está presente em todos os "diários públicos, sem cadeado" (citando o amigo José Maria Norton de Matos), que habitam esta misteriosa zona.
Assombram-me dúvidas acerca das motivações, daqueles que criticam afincadamente, e dos outros que respondem, também afincadamente.
Ora, do transporte público ao centro de saúde, passando pelo seu próprio porteiro (ou médico de família), as picardias verbais imperam. E aqui também. Portugal no seu melhor, em plena twilight zone.
Quais cartas ou telefonemas anónimos... Se quer espetar o alfinete em alguém, faça www e vai ter de certeza essa oportunidade.
(e não é ilegal)

twiligth zone



Gosto do nome para esta zona de amores e desamores. Blogosfera é demasiado democrático.
ah, e isto não é um blog. É um placard de cortiça com apêndices pendurados.

sexta-feira, setembro 08, 2006

o homem almofada


A palavra chave é prazer. Prazer de ver e ouvir coisas verdadeiras - escolhas e opções cénicas. E pessoas em palco, não bonecos de ditar texto.

Dr.Phil feat Lady Purple




A Sra. Roxa foi à televisão e falou dos seus devaneios, roxos. A Sra. Roxa percebeu que talves tivesse um problema, e foi à televisão tentar resolvê-lo.

Na televisão encontramos tudo o que precisamos, por isso não dramatize, e nada de vitimizações, o seu problema está a um passo de ser resolvido. Se necessitar com urgência de fazer a sua carta astral, também fazemos.

O Dr. Phil recebeu-a com a destreza de sempre, tentando averiguar as causas da rouxidão. E perguntou : - "tem noção, que essa necessidade que tem para adquirir coisas roxas é uma obssessão?" e a Sra. Roxa respondeu : - "sim...mas para mim é normal...".
E o marido, de casaco, gavata e camisa roxa, riu-se e proferiu algumas palavras inaudíveis. A audiência também riu, não é todos os dias que se vê alguém com uma transtorno obsessivo complulsivo ao vivo.

Há que aproveitar.

A Sra. Roxa, por detrás dos seus óculos roxos, sentiu-se acompanhada e sim, o clima estava acolhedor naquele estúdio. E não é isso que se quer num consultório clínico - ambiente securizante e empático ?

Sente-se na poltrona, ponha o microfone dentro da camisa, e deixe emergir os seus conflitos internos. A televisão existe para o ajudar, descontraia.

de boazinha a boazona

Não fui eu que disse. Está escrito a letras pequeninas debaixo do nome da artista. Para estar escrito é porque deve ser verdade.


inevitável analogia


Também os há.

de boazinha a boazona


Não fui eu que disse. Está escrito a letras pequeninas debaixo do nome da artista.
Para estar escrito, deve ser verdade.

insónia




ok, isto é estranho, muito estranho.

Sempre achei que os blogs eram coisas inúteis, fruto de egos sedentos de carícias...
Pela boca morre o peixe e as insónias transformam qualquer ser humano no contrário dele mesmo. Aqui estou eu, são duas da manhã, e escrevo para nenhures tendo em conta que ninguém tem este endereço de diário electrónico.

E sim, isto é um pouco desviante e subversivo e perverso? Um diário público - a verdadeira antítese dos tempos modernos.

Escreva o seu blog, diga o que lhe vai na alma e deixe o resto do mundo deixar uns comentáriozinhos, pequenas críticas, aqui e ali, das suas descrições do quotidiano.

E então? A gente tem que se entreter com qualquer coisa que a floribella agora, só amanhã.