sexta-feira, dezembro 29, 2006

ainda vou a tempo ?


Sim eu sei...

nem uma palavra, nem uma alusão à época festiva...nada.

Lamento, mas às vezes o compasso da rotina (especificando: saída de lisboa), não emparelha com o tempo e espaço cibernético.

Mesmo assim, e com esperança de compreensão dos amigos leitores, deixo-os com os melhores amigos do inverno.

domingo, dezembro 17, 2006

gossip


(Gossip, Norman Rockwell)
Boato

é aquele mosquito que não se consegue matar.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

baby suicida


Baby engoliu uma rosa vermelha e, não tendo reparado nos espinhos, morreu.

Na verdade, queria apenas apaixonar-se.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

tip of the day


Pequeno apontamento culinário:

Nan (aquele pão indiano) com queijo Philadelphia...

Como?
  1. Comprar o queijo.
  2. Ir a um restaurante indiano comprar o pão (pedir p embrulhar e levar para casa)
  3. O óbvio...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

passos

(Cristina's World
Andrew Wyeth, 1948. )



Cheira bem aqui. É uma sala enorme e cheia de tapetes. Todos os passos são assim, abafados. Factor importante se, por exemplo, Eugénia quer andar muito depressa ou mesmo, correr atrás de passos já dados.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

cinderela




Cinderela era uma rapariga muito distraída. Perdia muitas coisas, objectos importantes e outros.

Um dia, de inverno frio e seco, Cinderela saiu de casa.

Foi andando, desceu a rua devagar e, sem saber como, perdeu a vergonha.

terça-feira, dezembro 05, 2006

acção


(Kenney Mencher, 2006)
É uma palavra que vive debaixo de água.

Qual ninfa arruivada, assoma à superfície

sempre que o oxigénio

não é suficiente.

domingo, dezembro 03, 2006

no país das maravilhas

(Diana Thater, 1997. Projecção de imagens, video)


No País das maravilhas todos andam felizes. Há água suficiente e luz suficiente. Os cães estão sempre na rua, em sítios próprios para cães. Só se aproximam das pessoas quando precisam mesmo de uma festa. Focinho ou barriga. Naquele país, não existe uma única árvore morta, ou doente.

Alice viveu nesse país e tinha uma casa e um jardim, como todas as outras da sua rua. Usava vestidos especialmente costurados para si, com as suas cores preferidas. Gostava mais dos tons de azul ou verde.

Alice tinha sempre um avental, por cima dos seus vestidos. Gostava de pintar. Às vezes a vontade era tanta, que pegava nos pincéis, nas tintas, na água e nos óleos, e nem se lembrava do que trazia vestido.

Por isso mesmo, a mãe dissera-lhe: - "Alice, ou os vestidos ou a pintura. Não vês, como estão a ficar estragados?".
A menina ficou preocupada e até dormiu mal nessa noite. Sonhou com coisas estranhas, coelhos atrasados para a vida e um gato de sorriso trocista. Sonhou que se perdia num labirinto e não conseguia encontrar o caminho de saída. Na manhã seguinte acordou cansada, e com a sensação de ter estado a jogar um complicado jogo de cartas. Daqueles que fazem pensar. Doía-lhe a cabeça e sentia o seu cabelo tristonho.

O dia começou e parecia igual a todos os outros. Pequeno almoço – almoço – sesta. Alice foi deitar-se debaixo da árvore que mais gostava, a que tinha mais sombra. Fechou os olhos e sentiu o ar a entrar pelo seu nariz. Agora estava outra vez no caminho onde tinha encontrado o gato sorridente. Sentia-se diferente, já não estava assustada, e parecia mesmo que o seu passo seguia seguro. Caminhou bastante e conheceu muitos animais e pessoas diferentes.

Quando estava tentar entrar por uma porta muito pequena, ouviu uma voz : "Alice, Alice! Vamos, é hora de lanchar". Conhecia aquela voz, era a sua mãe a chamá-la. Não podia ir lanchar, não agora. Então, fez muita força para fechar os olhos. Depois, a voz tornou-se cada vez mais longínqua e desapareceu.
Finalmente, Alice conseguira entrar na minúscula porta, até porque ela própria ficara muito mais pequena. Ao espreitar o que estava no outro lado, Alice caiu, ou voou, ou planou como se fosse uma pena. Foi cair mesmo em cima de um tubo de tinta gigante. Azul Ultramarino, a sua cor favorita. Olhou ao seu redor e tudo era cor e movimento. Pedaços de tinta nasciam do chão e depois voltavam a desaparecer. Encostados ao longo das paredes, estavam pincéis de todos os tamanhos e feitios. Grandes árvores de papel, espalhavam-se pelo espaço, balouçando folhas de diferentes tamanhos e texturas.
Os olhos de Alice brilhavam muito, como se a verdadeira luz nascesse dentro deles. Fez muita força para não os abrir. Nunca tinha sido tão feliz.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

suspire-se

Torn Curtain, 1966
Julie Andrews e Paul Newman

senhorita dezembro (supercalifragilispiquéespiralidoso)


Hoje é Dezembro e há uma rubrica para fazer.

A pedido de várias famílias, a cara e personalidade escolhida para este mês é...Julie Andrews. Tenho pois que confessar, que não era esta a minha ideia para este mês. Mas! A minha caríssima opinião pública tem opinião, na verdadeira acessão do termo. E, sem mais demoras, passo às apresentações.

A fotografia é do filme "Mary Poppins", que é o meu preferido que a Senhorita protagoniza. Sempre tive um carinho muito especial por este filme. Para além de ter assistido (na já longíncua escola primária), a uma projecção em super 8 de partes do filme, ouvi durante anos e de forma obessessiva, umas cassettes da disney em português, que tinham a dita história.
(Julie ganhou um óscar e um globo de ouro, com este filme).

De facto, esta tornou-se a senhora dos filmes em família, do imaginário infantil, do natal.

Não esquecer porém, a sua presença no filme "Torn Curtain" (cortina rasgada?). Não é um dos meus preferidos do mestre Hitch, muito espião, muita cortina de ferro, muita conspiracice. No entanto, nada disto interessa para nada, porque a co-star da Senhorita é, nem mais nem menos, que o meu querido Paul Newman...

Bom, a ver se eu não me desvio do assunto...

Que mais há a dizer? Podia falar no "Música no Coração" mas, esse que é um dos ícones, a meu ver, dos filmes de sofá e família (no bom sentido!), está tão banalizado por tudo o que é produto televisivo, que me anula o entusiasmo de falar. Quem sabe daqui a uns tempos?

Deixo-vos com este bocadinho. E se puderem, revejam o " Mary Poppins" .

quinta-feira, novembro 30, 2006

cheirinho a óleo de cedro

Alguém aspira freneticamente todos os andares.
Alcoitão por ora fechado, até segunda feira.
Salvé fim de semana!
E tudo o que lhe é inerente.

quarta-feira, novembro 29, 2006

arranja uma vida

(Neo Rauch, Quiz. 2002)
A mesquinhez é uma coisa muito feia.

A mesquinhez acidifica-me o diafragma. Mareia-me.

É um sítio com areias movediças e línguas de fora.

Quando a mesquinhez acontece, apetece ser estrangeiro e dizer: "GET A LIFE!".

Há muia gente que a usa, como água de colónia que se põe pela manhã.

segunda-feira, novembro 27, 2006

a fiscalização

(coisas úteis)


Os fiscalizadores bateram-lhe à porta.

- Quem é?

- Somos nós, os que fiscalizam. Situações e tudo mais.

Pânico. Seria a primeira vez que queriam fiscalizar a sua Casa Caverna. Encostou-se à parede mais próxima e pensou: "A arte da fuga, a arte da fuga".

Os homens voltaram a bater na madeira da porta.

- Neste momento, não posso atendê-los. O meu gato não está bem. Não se sente bem.

- Ora vamos, se não abrir agora, voltaremos mais tarde. Jã sabe como é.

- Sim, sei como é. Ouvi dizer... Mas ele está mesmo muito mal! Concerteza comeu alguma coisa...

- Muito bem. Seja. Estaremos de volta pelas 7 horas e 3 minutos. Seria aconselhável que aqui estivesse. A fiscalização não pode passar de hoje!

Ela, ainda encostada à parede, respirou de alívio mantendo os olhos muito abertos.

Com passo acelerado atravessou o seu pequeno Corredor Caverna, dirigindo-se ao seu (ainda mais pequeno) Quarto Caverna. De um armário embutido na parede, tirou uma mochila. Começou então a recolher vários utensílios, objectos e outras coisas úteis.

Já de mochila às costas, encaminhou-se para a sua Cozinha Caverna e lavou os últimos restos de loiça. Deixo-a a escorrer, muito arrumadinha.

Depois, foi até à única janela da Caverna e saiu por ela. Assim, como quem sai.

Nunca mais ninguém a viu. Do gato, também não há notícias.

domingo, novembro 26, 2006

o monstrengo

(Francis Picabia, 1942,
Portrait of a Couple)

Informação importante (acrescente-se o superlativo absoluto):

Alfacinhas e outros, que na periferia, também contam para a estatística. Grande acontecimento da cidade, desta nossa cidade. Inaugurou ontem a árvore de natal maior da Europa (ou será do Mundo?).

Oh sim, felicidade!

Oh sim, extase!

Oh, alegria e "Joy to the world..."!
É motivo para estarmos felizes.

Se não se sentem muito felizes, confortáveis e acompanhados então, há algum problema.
Não gostar da árvore do Terreiro do Passo, é não gostar do natal e do seu espírito.
Há que fazer a romaria e assim, fazer parte. Disto tudo.








sábado, novembro 25, 2006

verde por uma green?




A Menina está de volta!

E afinal, quem é Menina?

Chama-se Eva Green e, em 1980, nasceu em Paris. É actriz, filha de uma outra actriz e de um dentista ( não que isto interesse para alguma coisa).

Fez os seus estudos teatrais, como deve ser - a coisa resultou ( e a genética ajudou). A primeira vez que a vi foi num filme do Bertolucci " The Dreamers", que recomendo intensamente (é daqueles que pais e filhos não devem ir em conjunto...mesmo!). Entretanto fez outras coisas, aliás sem interesse nenhum, ou muito pouco - por exemplo: "Arsene lupin" e "Kingdom of Heaven".

Agora volta, em "Casino Royale" - o novo bôndico. E que melhor que um 007 para eternizar uma cara?

Quem precisa do Sr. Craig, quando se pode ter a Menina Green?








bom fim de semana

(este é do Almada)


A manhã começou com Tony Carreira.


Por toda a rua ecoavam os seus acordes românticos.


E a chuva cai.


Que mais se pode querer?

quinta-feira, novembro 23, 2006

Blue Monochrome




Yves Klein, 1961



Os insondáveis mistérios da arte.

quarta-feira, novembro 22, 2006

fascinação


"Os sonhos mais lindos
sonhei
de quimeras mil
um castelo ergui
(...)"


(Porque faz sempre bem, ao corpo e ao espírito, ouvir a doce Elis.)

há lodo no cais



Hoje, Belém.

hare krishna


Notícias gastronómicas:
Novo restaurante indiano, BOM e BARATO.
Nome: Krishna
Localização: Rua Luis de Camões, 123
tel: 213 644 440
Fica na antiga localização de um restaurante chinês, sem espírito, que entretanto fechou.
O décor ainda é um pouco chinês, o que lhe dá um certo charme (afinal, onde termina uma cultura e começa outra? ui, antropologices).
Os preços variam de 5 e tal a 15, sendo a média pelos 6 e picos.
O arroz (basmati) é muito bom.
Serviço muito delicado e atencioso. Atenção, que só um dos gentis é que entende os pedidos em português.
Quanto à menina da foto...não garanto que a encontrem por lá.
Isto dos imprevistos nunca se sabe, haja esperança!

segunda-feira, novembro 20, 2006

info inútil

Iupi! já sei pôr isto sem espaços intermináveis...
Obrigada pela ajuda (ok esta é private).

flow

lento lento
rápido-rápido
lento lento
Assim bate o coração.

três corpetes, um avental


Todos falam do Natal, quando ainda não é Natal. E as janelas também, com os seus sons luminosos e senhores de barba branca, a trepar pelos beirais.

Com sorte ainda se apanha, uma ou outra fachada sem sabores natalícios. Fica o registo.





sábado, novembro 18, 2006

errata

Kandinsky, senhores!

errata

Onde se lê Bavária deve ler-se Baviera.
Ai, ai...

folk punk rock



Violent Femmes no coliseu, dia 23 de Novembro, pelas 21.30

25 euros, em pé lé em cima ou na plateia.

ok, o preço não é muito aliciante...







sexta-feira, novembro 17, 2006

festa festa


A menina está feliz
porque gosta muito de fazer trabalhos de grupo.
E dança com o cão para comemorar. Entendem-se bem.

quinta-feira, novembro 16, 2006

esplendor


É do Kadinsky e chama-se "Outono na Bavaria".

Tem umas belas cores.

Escolhi-o porque hoje o céu está azul.

A chuva é boa, gosto mesmo, mas em Alcoitão perde todo o seu esplendor... Sendo assim, viva o sol de inverno e o céu azul de um outono pouco frio.








quarta-feira, novembro 15, 2006

mudasti !
















Pretérito


mais


que


perfeito.


terça-feira, novembro 14, 2006

hum, hum




ainda sobre a conversa anterior...













deixa-me rir


Manhã. Pequeno almoço em café de bairro.

Conversa entre Homem Gerente e Homem Cliente.


_ Sr. como está? Seria possível apagar o seu charuto? É que o cheiro aqui, sabe como é...


_ Ah, é proíbido, não vi a placa. Onde está?


_ Não Sr., não é proíbido fumar aqui. Estou a pedir-lhe apenas. O Sr. é livre para tomar a


decisão que quiser.


Homem Cliente saca da nota - 20 euros - Pague lá isto.


Homem gerente diz - Eu informei com gentileza, o Sr. interpreta como quiser.


Homem cliente - Aconselho-o a pôr a placa de proíbido fumar.



E o Homem Cliente saiu do café, de charuto na boca e boné na cabeça. Tranquilo.

domingo, novembro 12, 2006

devem ser os astros

e pronto lá está isto a repetir...

conjectura




onde estás Plutão?

e porque deixaste de ser um planeta?

dizem as más línguas:
o mundo nunca mais será como dantes...

.



onde estás Plutão?

e porque deixaste de ser um planeta?

dizem as más línguas:
o mundo nunca mais será como dantes...

.



sexta-feira, novembro 10, 2006

chá dançante



Glenn Miller no Coliseu de Lisboa, pela "Blue Paradise Big Band" (soa bastante bem).

Espetáculo no dia 20 de Novembro, às 21.30.

Aqui vão os preços, há para todos os gostos:

Plateia (fila AA a I)
40€
Plateia (fila J a S)
37,50€
Plateia (fila T a Z)
32,50€
Balcão Central
35€
Balcão Lateral (S/ marcação; Visibilidade Reduzida)
20€
Galeria de pé
10€
Camarotes 1ª Ordem (1 a 24 ; 6 pessoas)
210€
Camarotes 1ª Ordem (25 a 36 ; 5 pessoas)
150€
Camarotes 1ª Ordem (37 a 42;3 pessoas)
75€
Camarotes 2ª Ordem (1 a 24 ; 6 pessoas)
165€
Camarotes 2ª Ordem (25 a 36 ; 5 pessoas)
125€
Camarotes 2ª Ordem (37 a 42 ; 3 pessoas)
60€


terça-feira, novembro 07, 2006

abundância



Desconhece-se a história desta melancia. Pensa-se que tenha sido feliz, porque é farta e robusta. Ninguém ousa tentar abri-la. Pode ter demasiada vida lá dentro.

domingo, novembro 05, 2006

porque não?





Havia uma terra onde o inverno era tropical. Era inverno, realmente daquele mesmo em Dezembro, mas tropical. Assim quente e húmido (suava-se bastante naquela terra). Todos estavam adaptados aquele inverno, não conheciam outro e era impensável imaginá-lo doutro modo. Assim foi durante vidas, várias gerações e ciclos. Não nasciam diospiros naquele inverno. Ou romãs. Ou castanhas. Antes, colhiam-se morangos e ameixas de sumo e polpa. Acontece que um dia, sem ninguém (viviam pessoas naquela terra) pedir nada, caiu água do céu. Muita água, que caiu durante dias e dias, e até algumas semanas. Encolheram-se ombros incrédulos e os olhos estavam muito abertos. Fecharam-se as janelas e protegeram-se os umbrais. Ninguém pôde ir colher os morangos no solo, à espera, com medo de ser levado pela água. O velho mais velho da terra escreveu um poema que dizia - caíram algumas árvores que estavam velhas/ a água limpou a minha janela/ o gato não percebe o que se passa.

chico buarque



Emoção. O que dizer?

Esteve lá tudo, não era preciso mais nada.

A isso chama-se perfeição?

sábado, novembro 04, 2006

harmonia





Hoje ou ontem...ou terá sido ontem e hoje? A verdade é que ia ficando sem um olho por causa dos guarda-chuvas dos outros transeuntes. Humanos esses com quem partilho as minhas rotinas (mas não retinas).

A imagem escolhida remete-me para um desejo recorente - o de possuir poderes mágicos. Do género "Parilim parilim pum! E agora quando eu passar, tu o teu guarda - chuva vais levantar!"

E eu passava pela rua estreita

e o transeunte erguia a sua sombrinha

e eu agradecia.

sexta-feira, novembro 03, 2006

quinta-feira, novembro 02, 2006

tamariz


(29 de Setembro, 2006)

comboio rima com mar

mar rima com rotina

rotina rima com praia

praia rima com pressa

pressa rima com prazer


comunhão



quarta-feira, novembro 01, 2006

o que Dorian não pode ver



um retrato de Dorian

Dorian era um rapaz que não sabia nada da vida, mas queria saber. Para isso, perguntava aos seus amigos as melhores atitudes a ter, e quais as decisões mais sábias a ter. Assim seguia Dorian, ao sabor desta maré, e ficava muito contente quando todos planos se concretizavam. E geralmente tudo funcionava como uma engrenagem perfeita.
Um dia, o inesperado apareceu-lhe no caminho e Dorian logo imaginou as mais terríveis consequências. Assustado, dentro do seu roupão de veludo fino, escondeu-se debaixo da cama.
A Vida Vivida continuou lá fora, e ele nunca mais a viu.

Senhorita Novembro (que bien!)

É com alegria que inauguro um novo espaço, neste aquieagora - a Senhorita do Mês. No fundo, é uma homenagem singela a mulheres que se destacaram no mundo artístico ( nos seus diversos ramos) e que eu admiro, por várias razões.
Ora, para novembro, mês que se inicia agora agorinha, escolho a Sara Montiel, ou Sarita.
Porquê? Porque tem uma garra, um não sei quê. Acho que nunca vi nenhum dos filmes em que entrou (alguns mexicanos e muitos de hollywood), mas a sua fotogenia sempre me encantou. Descobri uns videos extraordinários no You Tube, que não consegui enfiar aqui, mas que aconselho uma espreitadela.
E pronto, vou dando notícias da senhorita, ao longo do mês.


terça-feira, outubro 31, 2006

a sesta


Bem, e é o último post deste mês. Pensei: " Há que acabar em beleza", assim sendo, fui buscar ao meu arquivo de coisas favoritas e afins, esta pintura. Guardo este postal há anos (nota-se que já está um pouco farrusco), e já não me lembro onde o arranjei... Lembrei-me de o pôr aqui, não fosse este sitio um placard de cortiça online. Gosto, gosto, e acho piada às meias da menina. Está tranquila, e aposto que nem ouve as melgas e mosquitos, que concerteza haverá naquele bosque. A perspectiva que tem atrás de si não lhe trás preocupações, alheia a tudo, está apenas a dormir a sesta.


segunda-feira, outubro 30, 2006

monday, monday


Algumas achegas:

A semana começa e com ela

um novo mês.

O Gentil Martins está na televisão. Levou o juramento consigo, para provar que o aborto é ilegal, ou melhor, eticamente ilegal.

(Obrigada Martins, ainda ninguém tinha percebido)

O Inspector Varatojo morreu hoje, tinha 80 anos. Simpatizava com ele, tinha uma presença simpática.


domingo, outubro 29, 2006

pequenas coisas



Felicidade é

ser uma hora mais cedo.



blog a dar o berro?

Por favor, amigo, volta ao normal...

que confusão...


Não estou maluquinha...isto anda a ter uns comportamentos um pouco estranhos. Vamos lá ver se não fico sem blog!

Desculpem lá a repetição de posts.

sábado, outubro 28, 2006

que confusão!

Isto anda com problemas técnicos...

desculpem lá.

doce revelação



Pessoa também aprecia favaito! Ò p'ra ele...

teste


malandro

Não me sai da cabeça as palavras do Primeiro.

Para materializar o sentimento, uma musiquinha (do Chicão):



"Agora já não é normal
O que há de malandro regular, profissional
malandro com aparato de malandro oficial
malandro candidato a malandro federal
malandro com retrato na coluna social
malandro com contrato, com gravata e capital
que nunca se dá mal"
Malandro, sim. Os com cara de anjo são os piores.
E anule-se qualquer tonalidade politica neste comentário.O populismo é uma enfermidade transversal às cores partidárias.

(Há algum problema com as fotografias, ainda não percebi qual...lamento)

malandro


Não me da cabeça o discurso o primeiro.

E para materializar e sentimento, uma musiquinha (do chicão):

"Agora já não é normal

o que há de malandro regular, profissional

Malandro com aparato de malandro oficial

Malandro candidato a malandro federal

Malandro com retrato na coluna social

Malandro com contrato, com gravata e capital

Que nunca se dá mal"

Malandro, sim.

Com cara de anjinho são os piores.


sexta-feira, outubro 27, 2006

shiuuuu!

Sócrates (o primeiro ministro) disse:


Não vão ser alterados os subsídios para os DEFICIENTES
O que vai mudar é:
Os DEFICIENTES RICOS vão ter menos subsídios
E
os DEFICIENTES POBRES vão ter mais.
Algumas considerações:
Alguém anda a inventar conceitos.
Alguém devia mostrar os discursos a um ser humano sensato, antes de os ler em público.
Alguém anda a brincar aos estados sociais.
Alguém perdeu uma boa oportunidade de ficar calado.

quinta-feira, outubro 26, 2006

o que faz falta...

Planos para ressuscitar neurónios, lá para o fim de semana.

Por ora, que falem os outros. E cá o observador - mor Sr. O'Neill:


" E se fôssemos rir
Rir de tudo, tanto,
Que à força de rir
Nos tornássemos pranto"


terça-feira, outubro 24, 2006

muchacha en la ventana, 1925


Está de chuva e chá
e bolachas com doce de ginja
Fazer pouca coisa
ou quase nada
Ver passar navios
e guardas-chuva virados ao contrário

noir


Esta quinta feira 26, às 19h, na Cinemateca: "Gilda".
Palavras para quê...

domingo, outubro 22, 2006



oração


Local: Área de serviço de Vendas Novas.
O inesperado aconteceu, ontem por volta das 11 da noite.
A fotografia está má, mas foi necessária uma ginástica paparázzica para a conseguir tirar...e em dilema. Por um lado, não me parecia nada bem estar a invadir aquele espaço (considerando que tirar fotografias pode ser invasivo). Por outro lado, queria muito materializar o que estava a acontecer. Sim, ganhou a cusquice. E agora, o acto tem uma série cúmplices...
O parque de estacionamento estava vazio, com a excepção do carro que se vê na imagem. A seu lado, três homens descalços, a orar com todos os procedimentos requeridos. Imagino que virados para Meca, porque todos se orientavam para o mesmo vazio.
E o tempo parou ali, mesmo ao lado da autoestrada.



santo e senha (continuação)


Há-que dar um nome e marcar o território.

santo e senha



Este é um clube verdadeiro. Não vou revelar nomes porque, como em qualquer clube selecto, os seus membros preferem o anonimato...

Nostalgia galopante que me atinge, ao perceber que fiz parte deles, e agora não. Outros clubes vêm (e virão).

Mas os ninhos ficam nesse território que é o da infância.



sábado, outubro 21, 2006

na cave do cinestúdio


Não, não estamos no Cairo. É apenas a cave do Cinestúdio 222.
Ora, aí come-se bem e barato. Ideal também para fomes nocturnas, à meia noite ainda servem jantares.

Coisas que já provei e aprovo: Couscous (versão vegan, com borrego, ou com frango), pequenos falafel com molho de tomate, e arroz no forno.

Para sobremesa aconselho crepe com gelado (de cereja ou baunilha), regado com verdadeiro chocolate quente e preto. O que é que isto tem de egipcio? Não sei, mas é bom e custa 1.50.

Fiquem longe dos refrescos! São hiper concentrados. Já o chá de menta é dos bons, claro, com ervinhas verdadeiras.

Para os curiosos, há cachimbos de água - 4euros - com sabor a cereja, maçã, menta, etc.

O serviço, muito atencioso.

Há que contar com um ambiente pouco arejado...análogo ao que se faz sentir no norte de áfrica.

Boa viagem.

quarta-feira, outubro 18, 2006

e ainda...close up



Mesmo sabendo que o aipo não é dos verdes, o mais amado... seja como fôr,
Bom apetite!

and now, the end is near...


Et voilá!
(ter um prato rectangular não é absolutamente necessário...)