quinta-feira, setembro 14, 2006

vaissandando



(Isto agora é mais para o sangue do meu sangue: não sei o que se passa aqui, ninguém consegue escrever comentários. Estou convosco, mas também não pérciebo.)
Tenho observado e paira por estas bandas uma incredulidade nada eutímica.
(Isto do eutímico tem a ver com o humor (estado de espírito), quando é eutímico está tudo bem, nem muito eufórico, nem muito depressed). Isto foi só um aparte para quem não se sinta à vontade com o termo.
E então (sempre útil para começar uma frase), nesta terra onde o metro é um húmus de olhares perspectores, andam à procura. O quê não sei, mas a intensidade com que todos se observam denuncia esse objectivo.
NÃO É POSSÍVEL SER ANÓNIMO em Lisboa, o transporte público não o permite.
Isto ainda tem muito que se lhe diga... por enquanto, acabo com um grande:
"Meditei (que fazer?) a gasta superfície do balcão
e, português derrotado, pensei:
"onde veio parar a madeira das naus!"
(do poema Guichê/ 3 de
Alexandre O`Neill)

2 comentários:

Anónimo disse...

os meninos tao limpinhos da saia e meia à risca e jaqueta á banda nem com a guitarra nos convencem de que sao fadistas. eles vao assim vestidos á tasca do chico?

Anónimo disse...

os meninos tao limpinhos da saia e meia à risca e jaqueta á banda nem com a guitarra nos convencem de que sao fadistas. eles vao assim vestidos á tasca do chico?