
A rapariga estava petrificada. Sem reacção. Movimento ou raciocínio.
Então, é apenas uma música! Disse ele.
Então, é apenas uma música! Disse ele.
Nem pensar. A música continuava a rodar e nada acontecia. Todos dançavam, absortos num mundo estranho e difícil de explicar. Ninguém parecia importar-se com o que estava a acontecer, simplesmente não era possível. A energia era demasiada, não dava para parar, e os olhos ou estavam fechados, ou abertos não conseguiam ver.
À medida que as músicas iam mudando, a vibração do grupo aumentava. Com a certeza de ali estarem, com a certeza do som que se repetia.
A rapariga permanecia imóvel.
A rapariga permanecia imóvel.
Já passou…Queres água? É apenas uma música… Disse ele.
Mas habituada a acreditar no que lhe diziam, sentia-se enfeitiçada. Uma estátua humana, de vestido curto e cabelo armado.
Mas habituada a acreditar no que lhe diziam, sentia-se enfeitiçada. Uma estátua humana, de vestido curto e cabelo armado.
Que tenho de fazer? Perguntou ele. Mas ninguém sabia.
Muito menos ela.
Muito menos ela.
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