De tanto de lhe repetirem isso, Luísa começava a acreditar que o fundo do seu coração era forrado a ouro. E nem por isso se sentia privilegiada, pelo contrário, receava que a toxidade do metal lhe contaminasse o sangue, ou que um relâmpago mortal fosse atraído pela sua caixa toráxica. Vivia aflita, num contra relógio que não revelava a ninguém, nem à sua melhor amiga.
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
A Luísa pode estar descansada que o ouro não é tóxico e não se transforma em chumbo. Mas o brio azeda em pavoneio.
mas pode atrair relâmpagos ???
Não me parece... De qualquer maneira, para isso é sempre preciso que ela se passeie displicentemente no meio de violentas tempestades. Isso sim, desaconselha-se.
pronto ok...fica a intenção, literária mas pouco científica.
Enviar um comentário